terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

MENSAGENS

MOVENDO MONTANHAS


Havia nos Andes duas tribos em guerra. Uma vivia na parte baixa; a outra, na parte alta das montanhas.
Um dia, a parte baixa foi invadida pelos povos do alto, que, além de saquearem os inimigos, raptaram um bebê e o levaram para as montanhas.
Os povos da parte baixa não conheciam os caminhos usados pelos povos da montanha. Não sabiam como chegar ao alto, como chegar aos inimigos ou rastrear seus passos pelos terrenos escarpados.
Mesmo assim, enviaram seus melhores guerreiros para subir a montanha e trazer a criança de volta. Os homens tentaram diferentes métodos de escalada. Primeiro um caminho, depois outro. Após vários dias de esforços, não tinham subido nem quinhentos metros. Sentido-se impotentes e sem esperança, os homens da parte baixa consideraram a causa perdida e se prepararam para voltar para sua cidade. Enquanto arrumavam o equipamento para a descida, viram a mãe do bebê andando na direção deles. Perceberam que ela estava descendo a montanha que eles não tinham
conseguido subir.
E então descobriram que o bebê estava amarrado às costas da mulher. Como era possível? Um dos homens a saudou, dizendo:
- Nós não tivemos êxito em subir a montanha. Como você chegou ao alto se nós, os homens mais fortes e capazes da cidade, não conseguimos? Ela encolheu os ombros e respondeu:
- É que não era o filho de vocês que e
 estava lá. Eu subi em nome do amor, pois a força do amor e o poder da fé é capaz sim de transpor barreiras e mover as montanhas se preciso for!

O PODER DE UM ABRAÇO


Mariana trabalha em um brechó de um hospital, como voluntária. Certo dia adentrou na loja uma certa senhora bastante obesa, imediatamente, Mariana pensou que não tinha nada na loja na numeração dela.
Se sentiu apreensiva e constrangida naquela situação, vendo a senhora percorrer as araras em busca de algo que sabia que ela não
encontraria.
Ficou angustiada, porque não queria que a senhora se sentisse mal pelo tamanho das peças de roupas, se sentindo excluída e fazendo a questão sobre o seu sobrepeso vir à tona de forma implícita.
Naquele momento Mariana orou a Deus e pediu que lhe desse sabedoria para conduzir a situação evitando que a cliente se sentisse excluída ou humilhada na sua autoestima.
Foi quando o esperado aconteceu. A senhora se dirigiu à minha Mariana e disse tristinha:
-“É.. não tem nada grande, não é?
E Mariana, sem até aquele momento saber o que diria, simplesmente abriu os braços de uma ponta a outra e lhe respondeu:
- “Quem disse??? Claro que tem!! Olha só o tamanho desse abraço! E a abraçou com muito carinho.
A senhora então se entregou àquele abraço acolhedor e deixou-se tomar pelas lágrimas exclamando:
-“Há quanto tempo que ninguém me dava um abraço.” E chorando, tal qual uma criança a procura de um colo, lhe disse:
-“Não encontrei o que vim buscar, mas encontrei muito mais do que procurava".
E naquele momento, através dos braços calorosos de Mariana , Deus afagou a alma daquela criatura, tão carente de amor e de carinho.
Quantas almas não se encontram também tão necessitadas de um simples abraço, de uma palavra de carinho, de um gesto de amor.
Será que dentro de nós, se procurarmos no nosso baú, lá nas prateleiras da nossa alma, no estoque do nosso coração, também não acharemos algo “grande” que sirva para alguém? Pense nisso!



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